top of page
Moldura_vídeo_YouTube.png
Edição de áudio_Prancheta 1.png

Desejo de Cura 

Carro visto por trás.png

Voltar para casa. Estar em casa. Reconhecer cheiros e bagunças, o lugar mais confortável do mundo. Depois de um tempo longe do lar, retornar uma vida, uma rotina é uma das maravilhas da vida. Protegidos das mudanças.

 

Cidade diferente, lugar novo. Ou não tão novo assim, seria até uma lar. Simone Vitoriano é mãe de Isis, de apenas um ano e dez meses. Mãe e filha estão a 62km de Cascavel, Região Metropolitana de Fortaleza, a verdadeira casa das duas. Elas praticamente moram no Hospital Infantil Albert Sabin, chegaram ao local em 2017 e desde então sua casa está apenas em memórias.

 

Isis tinha apenas nove meses quando foi diagnosticada com leucemia. A vida da família mudou. Simone e Isis fizeram do hospital uma moradia. Cadu. de sete anos, experimentou o sentimento de saudades depois de não ter a presença da mãe e da irmã em casa. Tudo estava diferente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entre idas e vindas. Isis já fez todos os tratamentos disponíveis no HIAS, Simone já recorreu a justiça para obter novas quimioterapias. A menina ainda não alcançou a cura, precisa voltar sempre ao hospital. Sua casa em Cascavel não é tão familiar assim.

 

De acordo a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, a taxa de cura dos pacientes de zero a dezoito anos no País é de apenas 50%. Os números não significam muito para Simone. Para ela, a esperança está na força da filha. No sorriso da menina que ainda brinca diante tanta luta.

 

Para Simone e os familiares, não é apenas voltar para casa, a grande questão é a cura de Isís. Não há pressa de sair do Albert Sabin. Há pressa em ver o pequeno bebê cheio de vida pode viver ainda mais. E bem.

bottom of page