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O HIAS E O CENTRO PENDIÁTRICO DO CÂNCER

O Hospital Infantil Albert Sabin, Hias, foi a primeira instituição de saúde pediátrica de Fortaleza. Funcionando há mais de 60 anos, e subordinado à Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, o Hias oferece atendimento em 28 especialidades médicas para pacientes de 0 a 18 anos. Por conta do seu pioneirismo ao tratar enfermidades raras e por abranger casos de alta complexidade, o Sabin tornou-se referência no Norte-Nordeste. Segundo a própria instituição, em 2017, cerca de 300 mil pacientes foram atendidos, dentre os quais, cerca de 48% vieram de municípios do interior do Ceará e de outros estados.

 

Em 2010, a parceria do Governo do Estado com a Associação Peter Pan viabilizou a construção de um anexo do Hias, voltado para a oncologia pediátrica. O Centro Pediátrico do Câncer, CPC, possui uma média de 15 mil atendimentos por ano, e uma estimativa de 17 novos pacientes por mês, de acordo com a instituição. Referência no combate ao câncer, o CPC é o único centro de saúde do Ceará que possui uma unidade de tratamento intensivo exclusivamente oncológica. Assim como o Sabin, o hospital recebe um grande contingente de pacientes de fora da capital, em torno de 40% do número total.

 

Apesar do pioneirismo do Hospital Infantil Albert Sabin e das instalações do Centro Pediátrico do Câncer, as condições de tratamento nos locais ainda deixam a desejar para os pacientes e seus acompanhantes. A falta de medicação e de materiais de uso hospitalar, como cateteres e até mesmo curativos, são algumas das reclamações frequentes dos profissionais e dos que estão em tratamento nos locais. Além disso, a demora e as longas filas do Hias também causam descontentamento para os pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde para atendimento médico.


 

DOENÇAS CRÔNICAS ATENDIDAS PELO HIAS

Cânceres de maior complexidade são tratados no CPC.

Linfoma

Leucemia/LLA

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Osteosarcoma

Neuroblastoma

Câncer no sistema linfático, no qual as células linfáticas começam a se multiplicar sem controle. Pode ser de dois tipos, de Hodgkin e de não-Hodgkin. Os dois acometem pacientes pediátricos, sendo o primeiro mais comum em crianças maiores e adolescentes, e o segundo em crianças menores.

Câncer mais comum em crianças e adolescentes, representa 30% dos casos totais. Acomete as células brancas do sangue, os leucócitos. Os sintomas são diversos e comuns em outras doenças, como é o caso da  falta de apetite, anemia, fadiga e febre, o que pode atrasar o diagnóstico. O tipo mais comum é a leucemia linfoide aguda, LLA, que são 75% dos casos totais.

Tumor ósseo raro, de maior incidência em crianças a partir de dez anos e em adolescentes. Surge, geralmente, nas áreas de crescimento dos ossos, como no fêmur e na tíbia. O principal sintoma é dor e inchaço no membro afetado, além de endurecimento vermelhidão local. 

É o câncer mais comum em crianças de até um ano de idade. Trata-se de um tumor que pode aparecer em qualquer parte do corpo, sendo mais comum na glândulas supra-renais. Os sinais e sintomas dependem da região na qual o tumor está localizado. No caso das supra-renais, é comum que haja inchaço no abdômen e dor.

Má formação congênita ou adquirida que consiste em um excesso de água na cavidade cerebral. Em crianças, o principal sintoma é o tamanho da cabeça maior do que o padrão. É uma condição operável, apesar de incurável, e relativamente rara, com menos de 150 mil casos por ano em todo o Brasil.

Hidrocefalia

Microcefalia

Condição neurológica congênita rara, na qual a cabeça do portador é significativamente menor do que o padrão. As crianças com microcefalia costumam ter problemas de desenvolvimento e deficiência cognitiva. Apesar de tratável, é, assim como a hidrocefalia, incurável. 

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infografia

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